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segunda-feira, 18 de julho de 2011

Segunda questão: Globalização

Fale sobre a consequências da globalização para a economia, as identidades culturais locais e as pessoas.

Questão 1: Globalização

Fale sobre as opiniões dos céticos e dos radicais acerca da globalização e, em seguida, dê a sua opinião acerca da globalização.

sábado, 16 de julho de 2011

Atividade: O TAL DANO DA GREVE

Façam a leitura do texto abaixo e, em seguida, opine a respeito da argumentação apresentada pelo autor:
O TAL DANO DA GREVE

Tem danos que vem com a ausência. Tem outros que chegam mesmo na presença. Lembro de ter ouvido uma história em Santa Cruz, sobre uma aluna recém concluinte do ensino médio que chorou diante de uma prova de vestibular da UFRN.

Quando ela abriu a prova de Física entrou em pânico. Nada daquele vasto universo de conceitos exóticos e intrincadas ideias, transmutáveis em fórmulas matemáticas, fazia sentido para ela. A garota havia passado todo o ensino médio regularmente matriculada na rede pública de ensino do estado do Rio Grande do Norte e havia estudado apenas um assunto da disciplina de Física.

Um único, inexpugnável, irredutível, tema. Uma única e absoluta problemática. Uma só grande questão desde que Galileu, Copernico, Newton e Heisenberg pisaram sobre a terra. Um mesmo tópico, alçado a tal categoria de abrangência, que parecia resumir tudo o que os físicos construíram em quase três mil anos de ciência ocidental. A garota havia passado o ensino médio estudando Movimento Retilíneo Uniforme e Movimento Uniformemente Variado, nada mais, nada menos.

Um ex-aluno, também recém formado no ensino médio, fazia as vezes de professor, ocupando um espaço vago na sala de aula, tentando, com seu esforço pessoal, suprir as carências daquela turma. Como o rapaz, sem perspectiva de uma graduação na área de Física, só dominava esse tema, só tinha condições de ensinar esse único tópico.

A despeito de ter ou não acontecido desta forma, essa surrealista história nos alerta para um dado muito evidente: o dano pedagógico não se cristaliza apenas quando a escola está fechada, com seus servidores mobilizados por uma greve.

O dano pedagógico também se processa quando as portas da escola estão abertas e se manifesta costumeiramente em uma carência, em uma ausência, em uma desconcertante ilusão: a ideia de que o fato de o aluno estar em sala de aula é razão necessária e suficiente para que a qualidade do ensino se manifeste.

Esse delírio ontológico nos faz pensar que só o fato do aluno estar diante de um professor já exime o Estado de suas responsabilidades em empreender políticas reais, efetivas de valorização da educação.

Faz tempo que o Estado potiguar se auto alforriou da obrigação de implementar uma política educacional de qualidade. Faz tempo que não há interesse, por parte do poder público em pôr em uma mesma sala de aula o filho do juiz e o filho da empregada doméstica. Faz muito tempo, que setores mais influentes da sociedade brasileira, se acostumaram a pensar que o espaço da escola pública é um espaço de uma educação pobre para o povo pobre.

Esse é um modo perverso de manter aquela velha ordem aristocrática de poder social, na qual filhos de famílias bem dotadas economicamente tem a concorrência por posições sociais diminuída em função do desnível, do descompasso, entre a educação que lhes é oferecida e a educação que se oferece para os filhos dos empregados de seus pais.

Não é a greve, amigo velho, que produz o verdadeiro dano ao aluno da escola pública potiguar. Não são os professores, cansados de serem tratados como cidadãos de segunda classe, lançados pela lógica da exclusão na base da cadeia alimentar das profissões, que criam o dano real aos alunos desse estado. É essa sede, amigo velho, essa carência de cuidado, que nasce da omissão de uma sociedade que parece não estar muito a fim de levar a sério a educação de seus filhos. Uma sociedade que elege a muitas décadas governos produtores de greves, sucateadores de sonhos, moedores das esperanças de gerações e gerações de alunos potiguares.


PABLO CAPISTRANO

Neoliberalismo e educação

Com base na perspectiva neoliberal apesentada por Pablo Gentili, fale sobre a crise educacional, aponte os culpados por essa crise, quem deve ser consultado para que se obtenha orientações acerca da crise e cite as estratégias recomendadas para superá-la.

domingo, 12 de junho de 2011

Prazo final para comentar as questões referentes ao fordismo e à tendência tecnicista

Caros alunos, percebi que poucos alunos estão fazendo comentários no blog.

Por isso, resolvi fixar prazos para a participação no blog.

Desse modo, vocês têm até o dia 19/06 para postar seus comentários acerca do fordismo e da tendência tecnicista.

Depois desta data os comentários serão desconsiderados para a avaliação.

Farei a correção desses comentários no dia 20/06, pelo manhã.

Aleksandre Saraiva Dantas.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Honda demite 400 funcionários da fábrica em Sumaré

O corte foi provocado pelo terremoto que atingiu a matriz no Japão, em março deste ano, e reduziu fornecimento de peças para o Brasil.

Os trabalhadores estão em greve há uma semana e pretendem manter a paralisação. "O trabalhador não pode pagar pelo problema do desastre natural, que afeta todas as fábricas do grupo", disse o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Campinas e Região, Jair dos Santos.

"Vamos continuar em greve até que a empresa discuta outra alternativa que não seja as demissões."

O diretor da Honda do Brasil, Paulo Takeuchi, explicou que um dos três turnos de trabalho será suspenso, o que resultará em excedente de 1,2 mil trabalhadores. "Vamos continuar negociando para encontrar alternativa para os outros excedentes (800 trabalhadores), para que não ocorram mais demissões."

Fonte: O Estado de S.Paulo


Nota do blog: Em empresas modernas como a própria Honda, é comum o discurso de que o trabalhador deve vestir a camisa da empresa para que a empresa e o trabalhador progridam juntos. Se trabalhadores e patrões devem atuar como parceiros, porque, em momentos de crise, a primeira coisa que o patrão faz é demitir trabalhadores?

Acordem trabalhadores! Vocês só têm algum valor enquanto podem gerar lucros para os patrões.

sábado, 14 de maio de 2011

Encerramento das postagens para a primeira avaliação

Boa tarde a todos (as).

Neste sábado (14/05) estou encerrando as postagens referentes ao conteúdo da primeira avaliação.

Farei a análise da participação da turma para poder estabelecer uma nota final para a avaliação.

A partir de amanhã (15/05) estarei postando novas questões referentes ao fordismo e à tendência tecnicista na educação.

Estas questões serão avaliadas em conjunto com a nossa segunda avaliação. Portanto, a partir de amanhã iniciaremos uma nova etapa de trabalho no blog.

Parabéns a todos (as) que se envolveram nas discussões e apresentaram seus pontos de vista acerca de questões tão relevantes para o entendimento da realidade social e educacional em nosso país.

domingo, 1 de maio de 2011

Perguntas de um Trabalhador que lê

Quem construiu a Tebas de sete portas?
Nos livros estão nomes de reis.
Arrastaram eles os blocos de pedra?
E a Babilônia várias vezes destruída.
Quem a reconstruiu tantas vezes?
Em que casas Da Lima dourada moravam os construtores?
Para onde foram os pedreiros na noite em que a Muralha da China ficou pronta?
A grande Roma esta cheia de arcos do triunfo.
Quem os ergueu?
Sobre quem triumfaram os Cesares?
A decantada Bizancio tinha somente palácios para os seus habitantes?
Mesmo na lendária Atlântida os que se afogavam gritaram por seus escravos na noite em que o mar a tragou.
O jovem Alexandre conquistou a Índia.
Sozinho?
César bateu os gauleses.
Não levava sequer um cozinheiro?
Filipe da Espanha chorou, quando sua Armada naufragou. 

Ninguém mais chorou?
Frederico II venceu a Guerra dos Sete Anos.
Quem venceu alem dele?

Cada página uma vitoria.

Quem cozinhava o banquete?
A cada dez anos um grande Homem.
Quem pagava a conta?

Tantas histórias.

Tantas questões.

Bertold Brecht

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Primeira questão do capítulo VI: a habituação do trabalhador ao modo capitalista de produção

Depois do fracasso da psicologia industrial e da sociologia industrial, a linha de montagem foi utilizada por Ford com grande êxito para o aumento da produtividade. Porém, em um primeiro momento, esse aumento na produtividade veio acompanhado de um achatamento nos salários. Como os trabalhadores reagiram diante dessa realidade? Qual a estratégia utilizada por Ford para conseguir atrair os trabalhadores para sua linha de montagem?

domingo, 24 de abril de 2011

Avaliação dia 25/04

Bom dia a todos.

Apenas para lembrar que, conforme solicitado por Erlan, nossa avaliação será realizada nesta segunda-feira (25/04).

Não deixem de dar uma olhada nas questões discutidas no nosso blog, pois elas refletem alguns dos elementos centrais da nossa discussão.

Um grande abraço a todos.

sábado, 23 de abril de 2011

Dia do livro

Nada que eu diga aqui conseguirá expressar completamente a importância dos livros.

Há muito tempo monteiro Lobato já disse que "Um País se faz com homens e livros".

Concordo com Monteiro Lobato. 

Desde muito cedo os livros fizeram e fazem parte da minha vida e me ajudam a entender melhor o compexo mundo em que vivemos.

Com a ajuda dos livros aprendi que não podemos ser omissos diante dos grandes problemas enfrentados pela nossa sociedade, nem devemos transformar nosso voto em moeda de troca por pequenos ou grandes favores pessoais entre tantas outras coisas.

Por reconhecer a importância dos livros para a vida das pessoas, sempre recomendo aos meus alunos que procurem ler. Se, no início, a leitura pode ser vista como uma atividade cansativa, com o tempo ela se torna um hábito agradável e, por que não dizer, um verdadeiro vício.

Se você não está lendo nenhum livro neste momento, vai aí uma dica de leitura muito especial:
A mulher do viajante no tempo


A Mulher Do Viajante No Tempo conta a história do casal Henry e Clare. Quando os dois se conhecem Henry tem 28 anos e Clare, vinte. Ele é um moderno bibliotecário; ela, uma linda estudante de arte. Os dois se apaixonam, se casam e passam a perseguir os objetivos comuns à maioria dos casais: filhos, bons amigos, um trabalho gratificante. Mas o seu casamento nunca poderá ser normal.

Henry sofre de um distúrbio genético raro e de tempos em tempos, seu relógio biológico dá uma guinada para frente ou para trás, e ele então é capaz de viajar no tempo, levado a momentos emocionalmente importantes de sua vida tanto no passado quanto no futuro.
 
Causados por acontecimentos estressantes, os deslocamentos são imprevisíveis e Henry é incapaz de controlá-los. A cada viagem, ele tem uma idade diferente e precisa se readaptar mais uma vez à própria vida. E Clare, para quem o tempo passa normalmente, tem de aprender a conviver com a ausência de Henry e com o caráter inusitado de sua relação.

Em A Mulher Do Viajante No Tempo, a autora mostra com muita sensibilidade, inteligência e bom humor que o verdadeiro amor é capaz de transpor todas as barreiras - inclusive a mais implacável de todas: o tempo.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Não teremos aula nesta quarta-feira (20/04)

Atenção alunos.

Nesta quarta-feira (20/04) não teremos aula, pois estou com um problema de saúde.

Assim, nossa avaliação será realizada na próxima quarta-feira (27/04).

Um abraço a todos e bom feriado.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Segunda questão do capítulo V: principais efeitos da gerência científica

Para Taylor a divisão do trabalho é benéfica para o trabalhador, pois permite que o trabalhador execute funções mais elevadas, para as quais não estava capacitado anteriormente.

Você concorda com essa ideia? Justifique sua resposta.

Primeira questão do capítulo V: principais efeitos da gerência científica

Quais os principais efeitos da gerência científica sobre o trabalhador?

Segunda questão do capítulo IV: a gerência científica

O que é um dia ótimo de trabalho para Taylor? quais as dificuldades que ele enfrentou para obter esse dia ótimo de trabalho e quais as conclusões que ele tirou da experiência de Midvale?